Módulo de Módulo Citomorfologia I: Leitura de Lâminas de Sangue Periférico: Alterações Eritrocitárias

O módulo Citomorfologia I – Leitura de Lâminas de Sangue Periférico: Alterações Eritrocitárias, ministrado pela professora e coordenadora da pós Dra. Kathlenn Bezerra na pós-graduação em Hematologia da Faculdade GPI, proporcionou aos alunos uma imersão prática essencial para o desenvolvimento de competências diagnósticas.

Durante os dias 20 e 21 de junho de 2025, os alunos aprenderam a reconhecer alterações morfológicas dos eritrócitos, fundamentais para a identificação precoce de anemias, distúrbios hematológicos e condições sistêmicas.

Este artigo explora a importância da citomorfologia eritrocitária, as principais alterações encontradas e como esse conhecimento impacta a prática laboratorial e clínica.

A análise morfológica dos eritrócitos, ou hemácias, faz parte essencial da rotina laboratorial hematológica.

Mesmo com a evolução dos equipamentos automatizados, a observação direta da lâmina de sangue periférico permanece insubstituível para identificar alterações sutis e correlacioná-las ao quadro clínico do paciente.

Quando falamos em alterações eritrocitárias, nos referimos a modificações que podem ocorrer na forma, no tamanho, na coloração e no conteúdo intracelular dos glóbulos vermelhos.

Cada uma dessas características fornece pistas valiosas sobre o estado de saúde do indivíduo e ajuda a orientar decisões médicas importantes.

Compreender essas alterações é fundamental não apenas para biomédicos e hematologistas, mas também para médicos clínicos, enfermeiros e farmacêuticos que participam da interpretação de exames laboratoriais.

O que são alterações eritrocitárias?

Alterações eritrocitárias são quaisquer desvios do padrão morfológico normal das hemácias. Em condições fisiológicas, os eritrócitos têm formato bicôncavo, diâmetro de 7 a 8 micrômetros e coloração rósea uniforme com palidez central.

Quando esse padrão se altera, surge um sinal de que algo está interferindo na produção, na maturação ou na sobrevida dos glóbulos vermelhos. Por isso, o estudo citomorfológico é indispensável para:

✅ Diferenciar tipos de anemia;
✅ Avaliar distúrbios hereditários (como talassemia e esferocitose);
✅ Monitorar doenças crônicas;
✅ Detectar efeitos adversos de medicamentos ou alcoolismo crônico.

Tipos de Alterações Eritrocitárias

As alterações podem ser classificadas em diferentes categorias, conforme o aspecto morfológico comprometido. A seguir, conheça cada tipo com detalhes:

🔹 Alterações de tamanho

  • Microcitose: hemácias menores que o normal, geralmente associadas a anemias ferroprivas e talassemias.

  • Macrocitose: hemácias maiores, comum em deficiência de vitamina B12, alcoolismo e hipotireoidismo.

  • Anisocitose: coexistência de hemácias de tamanhos diferentes na mesma amostra.

🔹 Alterações de forma

  • Poiquilocitose: presença de hemácias com formatos irregulares.

  • Esferócitos: células esféricas, sem palidez central, vistas em esferocitose hereditária.

  • Dacriócitos: hemácias em forma de lágrima, associadas a mielofibrose.

  • Células em alvo: aspecto de alvo central, frequente em talassemias e hepatopatias.

  • Estomatócitos: palidez central em formato de boca.

  • Equinócitos e acantócitos: hemácias com espículas.

🔹 Alterações de cor

  • Hipocromia: redução da coloração, indicando pouca hemoglobina.

  • Policromasia: coloração azulada, típica de reticulócitos imaturos.

🔹 Alterações por inclusões intracitoplasmáticas

  • Corpúsculos de Howell-Jolly: resíduos nucleares.

  • Pappenheimer: depósitos de ferro.

  • Basofilia pontilhada: agregados de RNA.

Cada alteração, isolada ou combinada, pode ter valor diagnóstico relevante.

Tipos de Alterações Eritrocitárias

As alterações podem ser classificadas em diferentes categorias, conforme o aspecto morfológico comprometido. A seguir, conheça cada tipo com detalhes:

🔹 Alterações de tamanho

  • Microcitose: hemácias menores que o normal, geralmente associadas a anemias ferroprivas e talassemias.

  • Macrocitose: hemácias maiores, comum em deficiência de vitamina B12, alcoolismo e hipotireoidismo.

  • Anisocitose: coexistência de hemácias de tamanhos diferentes na mesma amostra.

🔹 Alterações de forma

  • Poiquilocitose: presença de hemácias com formatos irregulares.

  • Esferócitos: células esféricas, sem palidez central, vistas em esferocitose hereditária.

  • Dacriócitos: hemácias em forma de lágrima, associadas a mielofibrose.

  • Células em alvo: aspecto de alvo central, frequente em talassemias e hepatopatias.

  • Estomatócitos: palidez central em formato de boca.

  • Equinócitos e acantócitos: hemácias com espículas.

🔹 Alterações de cor

  • Hipocromia: redução da coloração, indicando pouca hemoglobina.

  • Policromasia: coloração azulada, típica de reticulócitos imaturos.

🔹 Alterações por inclusões intracitoplasmáticas

  • Corpúsculos de Howell-Jolly: resíduos nucleares.

  • Pappenheimer: depósitos de ferro.

  • Basofilia pontilhada: agregados de RNA.

Cada alteração, isolada ou combinada, pode ter valor diagnóstico relevante.

Importância clínica das alterações eritrocitárias

A presença de alterações morfológicas pode fornecer pistas fundamentais sobre o diagnóstico. Alguns exemplos de correlação clínica:

  • Microcitose e hipocromia severas: suspeita de anemia ferropriva avançada.

  • Macrocitose isolada: possível deficiência de vitamina B12 ou uso crônico de álcool.

  • Células em alvo predominantes: investigação de talassemia.

  • Esferócitos numerosos: esferocitose hereditária ou anemia hemolítica autoimune.

  • Dacriócitos: indicam possível infiltração medular.

Reconhecer esses padrões permite ao laboratório e ao clínico tomar decisões mais rápidas e assertivas.

 

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