A terapia capilar é a área que estuda os fios, couro cabeludo e pelos para tratar e manter a saúde deles. Ela irá realizar um diagnóstico e um tratamento com o objetivo de tratar a patologia de cada paciente, que pode ser: quedas de cabelo, infecções, quebra dos fios, inflamação e doenças no couro cabeludo.
Essa patologia é tratada na área da tricologia, que é uma associação de técnicas terapêuticas, podendo ser técnicas manuais, aparelhos e/ou cosméticos. Esse tratamento vai prescrito para tratar e prevenir patologias do couro cabeludo e da haste capilar, conforme a melhor avaliação do seu profissional para o caso avaliado.
O diagnóstico pode ser obtido por meio de exames de sangue, para descartar doenças infecciosas e autoimunes, ou pela tricoscopia do couro cabeludo.
Muitos são os benefícios da terapia capilar, entre eles: Melhora a oxigenação e circulação sanguínea do couro cabeludo; Alopecia; Redução da oleosidade e a queda capilar e descamação; Melhora e trata a caspa (dermatite seborreica); Trata a coceira e a sensibilidade do couro cabeludo; trata a queda de cabelo.
Nosso entrevistado de hoje sobre esse tema é o professor Gustavo Bergoli, que ministrou um módulo de terapia capilar avançada na pós-graduação de Estética Avançada do Instituto GPI.
Assista a entrevista na íntegra sobre “Conheça os benefícios da terapia capilar” Por Nehemias Lima – Jornalista.
PROFESSOR, COMO TEM SIDO ESSE MÓDULO COM NOSSOS ALUNOS?
Temos muito conteúdo e muita prática neste módulo, pois quando falamos em terapia capilar trabalhamos as ferramentas para diagnosticar os problemas que o paciente tem com o cabelo e depois veremos qual será o tratamento.
Tanto no pós-covid ou até mesmo com os efeitos da vacina pode haver uma presença de queda de cabelo e temos que estar bem atentos para realizar uma correta avaliação para não utilizar nenhum procedimento que piore o quadro. Esses e outros temas estão sendo tratados durante nossas aulas neste módulo.
ESSA AVALIAÇÃO E ANAMNESE REALIZADA COM O PACIENTE É FUNDAMENTAL, CERTO?
É o momento que a gente se conhece e muitas vezes o paciente tem hábitos que contribuem, por exemplo, para essa queda de cabelo. Por exemplo, tomar banho com água quente. Isso resseca o cabelo e pode provocar queda, ou então dormir de cabelo molhado também pode contribuir, pois favorece humidade e calor e os fungos gostam disso. Então na anamnese utilizamos tecnologias, mas também conversamos bastante e conhecemos mais sobre a vida e hábitos do paciente.
VOCÊ MENCIONOU A RELAÇÃO DA COVID-19 COM A QUEDA DE CABELO. OS PROFISSIONAIS DA SAÚDE TAMBÉM FORAM SURPREENDIDOS COM A DOENÇA. ESTAR PREPARADO É FUNDAMENTAL, ENTÃO, PARA QUE O PROFISSIONAL SAIBA LIDAR EM SITUAÇÕES COMO ESSA, CORRETO?
Sim, o covid é algo novo e que exige muito estudo e pesquisas. Peguei alguns pacientes pós-covid para ver as alterações, processos inflamatórios, descamações, processos mais finos, por exemplo. Estar preparado e se atualizar é a regra. A atualização para o profissional da saúde é constante e ele não pode parar.
COMO A TECNOLOGIA AUXILIA OS PROFISSIONAIS QUE SE DEDICAM A TRABALHAR COM TERAPIA CAPILAR?
Temos o tricoscópio, por exemplo, que é um microscópio para o couro cabeludo. Colocamos sobre a cabeça e podemos ver se há descamação, vermelhidão, algum tipo de patógeno. É muito comum entre os alunos, por exemplo, descobrirem nessa aula que eles têm algum tipo de queda de cabelo durante a avaliação, por exemplo, uma psoríase ou outros tipos de lesão.